quinta-feira, 2 de junho de 2016

OS 120 ANOS DO PATRIARCA DA FAMÍLIA CABUDO



                               OS 120 ANOS DO PATRIARCA DA FAMÍLIA CABUDO
                                                       (ZÉ CABUDO 1896-1984)
                                               O PATRIARCA DA FAMÍLIA CABUDO
Por: Marcelo Maciel – Pesquisador  
José Antônio da Silva, Zé Cabudo (Pão de Açúcar, Al, 11/05/1896 – Palestina, AL 09/05/1984). Casou-se em 1917, com Maria Emília de Jesus com quem teve 08 filhos, todos nascidos no lugar Lagoa do Rancho – Cuja localidade, hoje pertence ao município de Monteirópolis. Teve um envolvimento amoroso com a senhora Roxa Malaquias com quem teve 05 filhos. Veio ainda a se casar em Pão de Açúcar, ficando viúvo enlaça-se outra vez com a jovem Lenir de 27 anos em Agosto de 1978, com quem ainda teve uma filha. Sua mãe Antônia Maria da Conceição filha de escravos foi uma negra da família MARTIM de Palestina com parentesco em São José da Tapera. Seu pretenso legítimo pai, que nunca o reconheceu como filho foi Luís da Silva Lessa – Luís Lotério de origem branca. Zé Cabudo foi desde menino criado pela família NICÁCIO, mais popularmente conhecidos por REDONDO do lugarejo Lagoa do Rancho. Manoel Redondo dizia também que era pai de Zé Cabudo, portanto, foi quem reivindicou a paternidade e o criou juntamente com seus outros filhos desde de criança. O apelido CABUDO ganhou do velho Manoel Redondo quando tinha por volta de sete anos, por causa de umas cabras que se recusou a ir amarrá-las no pasto. O velho Redondo desatendido pelo menino, exclamou:
- Vou dar-lhe umas lapadas, você está ficando CABUDO. Os meninos de Manoel Redondo achando o adjetivo engraçado, passaram a chamar o menino que era ZÉ-DE ZÉ CABUDO. Com medo de levar as lapadas, o menino Zé Cabudo correu para casa de um seu tio – Luís Redondo, onde ficou por muito tempo.
                                              SANTA CRUZ
Santa Cruz foi uma fazenda com cerca de 200 tarefas de terra, restou cerca de pouco mais da metade. A outra parte Manoel Alves de Carvalho – QUIM (1866-1962), dizia ser dono e, portanto, a cercou e apossou-se. A propriedade Santa Cruz, havia custado para ZÉ Cabudo 300 mil réis. Dinheiro de uma junta de boi na época. Em 1944 Santa Cruz passa aos domínios da família Cabudo que se desloca da fazenda Gavião dos pimentas de Lô Maria em Batalha, para fixar residência definitivamente. Durante décadas Zé Cabudo foi Magarefe (Marchante) e ferreiro, agricultor e pequeno pecuarista.
 COLABORADORES:
NELI CABUDO
CIRINHO CABUDO