PORTO DA FOLHA – SE
(ILHA DE SÃO PEDRO)
Ilha de São Pedro, (Índios), Todos os
anos no dia 09 de setembro, os antigos remanescentes de índios XOCÓ, executam a
sua dança tradicional – O,TORÉ, diante de visitantes que chegam de Sergipe e
Alagoas. A ocupação da Ilha pela igreja católica é bastante antiga, primeiro
pelos missionários capuchinhos franceses no final do século XVII – 1672, com a
presença que durou seis anos, de frei Anastácio de audierne. A missão francesa
na Ilha de São Pedro, durou dez anos, de 1672 á 1682.
ITALIANOS – A missão Italiana foi a que mais permaneceu na Ilha, por quase 170 anos, de 1710 á 1878. O último missionário da Ilha foi frei Doroteu de Loreto falecido em 30 de outubro de 1878, costumava sempre dizer a célebre frase: “Está terra pertence aos meus caboclos”. Frei Doroteu ficou na Ilha por cerca de 29 anos, sendo a sua presença e atuação entre Sergipe e Alagoas, a mais longa. Os missionários eram o ponto de equilíbrio entre colonizadores e índios. Frei Doroteu foi um amigo da natureza, fazia uso de encantos, Pois quando queria chamava os pássaros para pertinho de si, Interagia com a vida dos animais feito São Francisco de Assis. A igreja têm mais de 300 anos que foi erguida, provavelmente sobre um remoto cemitério indígena, não faz tanto tempo foram encontrados em escavações para servir de fossas sépticas igaçabas contendo ossos de esqueletos humanos, tais escavações que logo foram interrompidas ficam por traz da igreja. Contornando a igreja houve um grande convento restando para os dias atuais apenas um pedaço de parede em completa ruína. Não percebi nenhum acervo, nem objetos ou documentos em exposição ao público, contando a colossal história da Ilha, dos índios e dos religiosos que por ali estiveram noutros tempos. Portanto, percebi uma terra de cultura saqueada, cheia de invasores externos; Ouvi, Um índio dizer que a Ilha é um pote de mel para a ingerência de alguns políticos, tem índios com muitos direitos e outros sem nada. A mata da aldeia é constantemente saqueada com a conivência de alguns índios. A Ilha de São Pedro chegou a ser em 1833 elevada a cidade, mas devido a uma confusão, Perdeu o respaldo, Com as famílias mais influentes se evadindo para “Buracos” – Hoje Porto da Folha-SE. O telhado da igreja não é mais original, foi reformado ao invés de ter sido restaurado. Em frente a igreja vê-se a pequena estatua de um índio de mão quebrada e sem o arco de flecha. Disseram-me que o terreiro sagrado fica distante na serra do ouricuri, lá só chegam os principais da aldeia e raramente alguns convidados, quem por ventura ousou em querer freqüentar sem ser chamado foi apedrejado, pelos espíritos dos guerreiros encantados da aldeia. Achei estranho! Não vir uma arrojada casa de artesanato, fitei os olhos na praça principal e não vir uma OCA, pelo menos de forma simbólica. Depois da conquista da terra percebi uma acomodação total, muitos caboclos vão estudar fora e por lá acabam ficando noutras terras,e, pouco estão se importando com a sua identidade indígena e, os que se preocupam são como os que não sabem o que fazer, ou talvez se espera que se faça algo, e a iniciativa onde está?
No médio são Francisco entre Sergipe e Alagoas, depois de Penedo, Ilha de São Pedro e Pão de Açúcar - AL, foram os principais núcleos de distribuição de colonizadores para ambos os sertões – Via Rio São Francisco. No tempo dos frei capuchinhos existiam na Ilha, Frondosos tamarindeiros, Sobretudo, em frente a igreja acomodando á sua sombra, durante as santas missões, multidões de peregrinos de toda parte do nordeste Brasileiro. No entanto, Ilha de São Pedro foi mesmo também uma terra de peregrinação, onde acorria nobres senhores potentados em busca de uma palavra de conforto e outras admoestações
(Conselhos) para o bom equilíbrio da alma. A família dos ANJOS de Pão de Açúcar estivera entre as tantas que freqüentara as santas missões da Ilha de São Pedro. Alguns batizados, casamentos e sepultamentos da família CARVALHO de Palestina-AL foram consumados na Ilha de São Pedro, principalmente, no tempo de frei Doroteu.
Por:
Marcelo Maciel de Carvalho – Pesquisador
ITALIANOS – A missão Italiana foi a que mais permaneceu na Ilha, por quase 170 anos, de 1710 á 1878. O último missionário da Ilha foi frei Doroteu de Loreto falecido em 30 de outubro de 1878, costumava sempre dizer a célebre frase: “Está terra pertence aos meus caboclos”. Frei Doroteu ficou na Ilha por cerca de 29 anos, sendo a sua presença e atuação entre Sergipe e Alagoas, a mais longa. Os missionários eram o ponto de equilíbrio entre colonizadores e índios. Frei Doroteu foi um amigo da natureza, fazia uso de encantos, Pois quando queria chamava os pássaros para pertinho de si, Interagia com a vida dos animais feito São Francisco de Assis. A igreja têm mais de 300 anos que foi erguida, provavelmente sobre um remoto cemitério indígena, não faz tanto tempo foram encontrados em escavações para servir de fossas sépticas igaçabas contendo ossos de esqueletos humanos, tais escavações que logo foram interrompidas ficam por traz da igreja. Contornando a igreja houve um grande convento restando para os dias atuais apenas um pedaço de parede em completa ruína. Não percebi nenhum acervo, nem objetos ou documentos em exposição ao público, contando a colossal história da Ilha, dos índios e dos religiosos que por ali estiveram noutros tempos. Portanto, percebi uma terra de cultura saqueada, cheia de invasores externos; Ouvi, Um índio dizer que a Ilha é um pote de mel para a ingerência de alguns políticos, tem índios com muitos direitos e outros sem nada. A mata da aldeia é constantemente saqueada com a conivência de alguns índios. A Ilha de São Pedro chegou a ser em 1833 elevada a cidade, mas devido a uma confusão, Perdeu o respaldo, Com as famílias mais influentes se evadindo para “Buracos” – Hoje Porto da Folha-SE. O telhado da igreja não é mais original, foi reformado ao invés de ter sido restaurado. Em frente a igreja vê-se a pequena estatua de um índio de mão quebrada e sem o arco de flecha. Disseram-me que o terreiro sagrado fica distante na serra do ouricuri, lá só chegam os principais da aldeia e raramente alguns convidados, quem por ventura ousou em querer freqüentar sem ser chamado foi apedrejado, pelos espíritos dos guerreiros encantados da aldeia. Achei estranho! Não vir uma arrojada casa de artesanato, fitei os olhos na praça principal e não vir uma OCA, pelo menos de forma simbólica. Depois da conquista da terra percebi uma acomodação total, muitos caboclos vão estudar fora e por lá acabam ficando noutras terras,e, pouco estão se importando com a sua identidade indígena e, os que se preocupam são como os que não sabem o que fazer, ou talvez se espera que se faça algo, e a iniciativa onde está?
No médio são Francisco entre Sergipe e Alagoas, depois de Penedo, Ilha de São Pedro e Pão de Açúcar - AL, foram os principais núcleos de distribuição de colonizadores para ambos os sertões – Via Rio São Francisco. No tempo dos frei capuchinhos existiam na Ilha, Frondosos tamarindeiros, Sobretudo, em frente a igreja acomodando á sua sombra, durante as santas missões, multidões de peregrinos de toda parte do nordeste Brasileiro. No entanto, Ilha de São Pedro foi mesmo também uma terra de peregrinação, onde acorria nobres senhores potentados em busca de uma palavra de conforto e outras admoestações
(Conselhos) para o bom equilíbrio da alma. A família dos ANJOS de Pão de Açúcar estivera entre as tantas que freqüentara as santas missões da Ilha de São Pedro. Alguns batizados, casamentos e sepultamentos da família CARVALHO de Palestina-AL foram consumados na Ilha de São Pedro, principalmente, no tempo de frei Doroteu.
Por:
Marcelo Maciel de Carvalho – Pesquisador
Colaboradores:
Prof. Damião Nogueira
Fonte:
TERRA DO SOL
ESPELHO DA LUA
Autor: Etevaldo Amorim